sexta-feira, 26 de março de 2010

Como uma branda onda a rulhar nas águas
e quebrar na praia
Como uma brisa fresca que vai
sumindo nas folhas verdes
Como uma nuvem branca a se
esmaecer no infinito azul
Como uma gota de chuva a se
desfazer num mar imenso
Como a fina areia a singrar no vento
desmontando as dunas
Como a lua cheia no horizonte púrpuro
do raiar do dia
Como avistar ao longe os belos vales
no aglomerado de montanhas
Como o olhar distante de um
velhinho tranquilo sentado na praça
Como a flor que viceja, perfuma
e se despetala com o passar do tempo
Assim também se comporta o amor
quando não é regado. Quando não é
cuidado. Cuidado. Amor, cuidado.

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