Tuas mãos são sujas
Tuas intenções malfadadas
Olha nos olhos e mente sem pudor
E enganas quem te esperas
Falas que não fez quando fez
Juras que nunca teve quando teve
Prometes o que não podes cumprir
E ainda ri-se por dentro por enganar
Saibas que engana-te a ti mesmo
E corrói as tuas próprias entranhas
Dentro de ti há uma serpente velada
Que traçoeiramente há de morder-te o calcanhar
Tenhas pudor ao mentir
Tenhas verdade a falar
Tenhas amor aí dentro, contigo
Carregue coragem de mudar
Pois sentirás a destruição iminente
Vermes a corroer-te a alma
E deitar teu corpo sem vida
Num terreno hostil sem regresso
A chama da verdade tudo cura
E para sobrevivê-la é preciso crepitar
Renascer como fênix para um novo sol
Recomeçar novo ser: livre da corrupção.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário