domingo, 30 de maio de 2010

Epopéia

Deito em meu leito vazio
Passando por noite cigana
Que faz-me vagar sem rumo
Enquanto o corpo descansa

A alma vaga ao encalço
daquilo que nem eu sei
Mas que meu coração quer
um corpo além do meu

Um calor que seja real
Não aquele que sempre sonho
Pois o quarto parece grande
Escuro, vazio quase mortal

Quisera sonhar acordado
E com sofreguidão abraçar-te
e não acordar quando te olho
no fundo dos olhos e sorrio

Vai, resolve-te a ti mesmo
Mate o seu dragão alado
E derrube todas as muralhas
A minha força vô-la dou
Não é muita, é o que tenho

Após sua vitória heróica
Celebraremos juntos com rosas
aquelas brancas da paz
Que selará nova história
A nossa nova história

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