segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vento da Mudança

Olha o vento da mudança no rosto
Sopra num frio que dói
Corta os lábios e gela o peito
Corro sem casaco no frio

O vento congela meus braços
e tira a força das mãos
Minhas pernas parecem pesadas
O que desejo é só uma lareira

Agora não tem mais jeito
resta correr para ficar vivo
O frio pode até me atrasar
Mas não vai me deter

Por que tem uma força de dentro agindo
Um calor que move rumo ao infinito
Não posso ser mais como sou
O vento da mudança me consome

É correr ou morrer
Eu decidi correr.
Eu corro, e não olho para trás
Porque a mudança sempre deixa marcas

Correndo venço o frio desolador
Porque sei que ficar parado só me mata
E decididamente tenho muito a viver
Posso colocar mais lenha na lareira?

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