quinta-feira, 22 de abril de 2010

Porta retrato do tempo

Hoje não quero desculpas
Nem justificativas incertas
Quero da vida o sumo do sumo
Quero sorrir para o vento

Hoje não quero cair em ciladas
de palavras doces e imperfeitas
das que jamais se concretizam
Tampouco se realizam no tempo

Hoje quero apenas a verdade
dita por boca sincera
Pois há verdades que cortam
matam mentiras por intento

Quero um amor de verdade
Sem poréns quem-sabe ou talvezes
Sem limitações temporais
num enlace de fatos intensos

Quero que tomes partido
que me descanse o peito sofrido
ferido a face e o espírito
Por tuas incertezas no tempo.

Gira o relógio do tempo
Rodam moinhos ao vento
Correm riachos sedentos
Porque `inda lanças pérolas ao vento?

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