sábado, 7 de agosto de 2010

O senhor dos esquecimentos

E se o peito não apertasse tanto que
a saudade virasse mar
E se a lágrima não brotasse impetuosa
marcando sua descida árdua
Os pulsos lânguidos de exaustão e descrença
os dias foram muito maus, e as noites torpes
A esperança tece sua teia para pegar os desavisados
Aqueles que esperam por mudanças utópicas...
Assim seguem os horas, seguem os dias e agora semanas...
A resistência espera o tempo, senhor de todos os esquecimentos...
Mas enquanto não chega a hora, a vida segue seu curso d'água tortuoso.

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