Havia tanto amor que tudo ficou mudo?
Havia tanto sonho que agora restou surdo?
Palavras são sempre palavras e se perdem no tempo
Juras são só juras que se esvaem pelo vento.
Aquele sussuro ao pé do ouvido era nada
Diante do tudo-nada que agora se vê
Palavras eram só palavras
Que o tempo as apagou por inteiro.
Ainda existe alguém que sussurre de verdade?
Ainda há palavras sem prazo de validade?
Bom acreditar um dia nas palavras... as pesadas
porque não são levadas pelo vento.
domingo, 26 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Passa o vento, penso o tempo, passo lento.
Passa vento na janela
Passa passo no caminho
Passa tudo em passo lento
Passa água no moinho
Penso ainda aquele dia
Penso ainda aquela hora
Penso no dia que vem vindo
Penso o caminho de outrora
Posso ouvir tua voz no vento
Posso ver seu passo no caminho
Posso esperar com passos lentos
Posso esperar por seu carinho
Só não posso passar sozinho
Só não posso esquecer o tempo
Em que tinha seu passo junto
d'onde retorna aquele vento.
O tempo. O vento. O passo lento.
Passa passo no caminho
Passa tudo em passo lento
Passa água no moinho
Penso ainda aquele dia
Penso ainda aquela hora
Penso no dia que vem vindo
Penso o caminho de outrora
Posso ouvir tua voz no vento
Posso ver seu passo no caminho
Posso esperar com passos lentos
Posso esperar por seu carinho
Só não posso passar sozinho
Só não posso esquecer o tempo
Em que tinha seu passo junto
d'onde retorna aquele vento.
O tempo. O vento. O passo lento.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Anjinhos vêm e vão
Os anjinhos faceiros que ora nos cercam
rabinhos saltitantes e beijos certos
Nariz geladinho debaixo da porta
aos pulos e gritos com perninhas serelepes
Chego em casa arrastado exausto e descrente
logo vem o bichinho à saudar rebolando
Pulando no colo e dizendo por gestos:
Papai eu te amo você me faz tão contente!
Anjinhos que nos cercam e nos enobrecem
Ensinando aos homens o amor sem medida
o prazer de estar junto sem hora sem pressa
a companhia pra sesta pra sexta e pra festa
Anjinhos serenos e talvez barulhentos
anjinhos carinhosos, nervosos e espertos
São anjinhos do peito, de coração sempre aberto
Anjinhos, sempre anjinhos, anjinhos que nos cercam
Hoje um anjinho retornou para seu lar no lindo céu
Gordinha e pretinha, tranquila e singela
A minha neguinha, tão meiga e terna
Partiste depressa, mas direto pro céu
Boninho te espera ansioso, neguinha!
Não temas e corra ao encontro feliz.
Adeus meus meninos, anjinhos que tive
eu sempre os verei nas nuvens branquinhas
Correndo e pulando como bem pequeninos
Prometo um dia nos reencontrarmos...
Aguardem atentos por minha chegada.
rabinhos saltitantes e beijos certos
Nariz geladinho debaixo da porta
aos pulos e gritos com perninhas serelepes
Chego em casa arrastado exausto e descrente
logo vem o bichinho à saudar rebolando
Pulando no colo e dizendo por gestos:
Papai eu te amo você me faz tão contente!
Anjinhos que nos cercam e nos enobrecem
Ensinando aos homens o amor sem medida
o prazer de estar junto sem hora sem pressa
a companhia pra sesta pra sexta e pra festa
Anjinhos serenos e talvez barulhentos
anjinhos carinhosos, nervosos e espertos
São anjinhos do peito, de coração sempre aberto
Anjinhos, sempre anjinhos, anjinhos que nos cercam
Hoje um anjinho retornou para seu lar no lindo céu
Gordinha e pretinha, tranquila e singela
A minha neguinha, tão meiga e terna
Partiste depressa, mas direto pro céu
Boninho te espera ansioso, neguinha!
Não temas e corra ao encontro feliz.
Adeus meus meninos, anjinhos que tive
eu sempre os verei nas nuvens branquinhas
Correndo e pulando como bem pequeninos
Prometo um dia nos reencontrarmos...
Aguardem atentos por minha chegada.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Uma nova estação
Amanhã, mais uma primavera...
Olho nos olhos e ainda vejo tanta coisa pendente!
Tanto sonho suspenso, tanta idéia na mente
Tanta falta de riso, tanta imagem passada
De um tempo envolvente, de um encontro cadente
Caíam estrelas, hoje caem amores
Sem força e nem garra dos seus falsos amantes
Será se o tempo é remédio dormente?
Se ele anda traquilo sem propósito e repente?
As flores esperam uma nova estação,
rosas, violetas e até o fino lírio...
Amanhã será um dia como outro qualquer
Só não será mais o mesmo, não tem mais
bem-me-quer...
Olho nos olhos e ainda vejo tanta coisa pendente!
Tanto sonho suspenso, tanta idéia na mente
Tanta falta de riso, tanta imagem passada
De um tempo envolvente, de um encontro cadente
Caíam estrelas, hoje caem amores
Sem força e nem garra dos seus falsos amantes
Será se o tempo é remédio dormente?
Se ele anda traquilo sem propósito e repente?
As flores esperam uma nova estação,
rosas, violetas e até o fino lírio...
Amanhã será um dia como outro qualquer
Só não será mais o mesmo, não tem mais
bem-me-quer...
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